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Vá ao Jardim Botânico e veja com os teus próprios olhos! – Álbum de fotos

Esta galeria contém 40 imagens.

Vá ao Jardim Botânico e veja com os teus próprios olhos

Jardim Botânico - Rio de Janeiro

Jardim Botânico – Rio de Janeiro

Por Jota Junior,

Vá ao Jardim Botânico e veja com os teus próprios olhos!

O espírito ecológico persiste. Quer encontra-lo? Vá ao Jardim Botânico. Depois de mais de duzentos anos de existência, o experiente ancião, localizado no Rio de Janeiro, sobreviveu e testemunhou muitas histórias vividas e/ou contadas nas sombras de seus arboredos. Vejamos um exemplo: você sabia que foi com o objetivo de aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais, que ele foi criado em 13 de junho de 1808, por D. João, Príncipe Regente na época, e mais tarde D. João VI, e que foi chamado de O Jardim da Aclimação, e posteriormente batizado de Jardim Botânico? Pois é, foi com a ameaça da invasão das tropas de Napoleão Bonaparte em Portugal que a nobreza portuguesa mudou-se para o Brasil e instalou a sede do governo no Rio de Janeiro. Entre outros benefícios, a cidade ganhou uma Fábrica de Pólvora, construída no antigo Engenho de Cana de Açúcar de Rodrigo de Freitas. Conta a lenda, que D. João encantado com a exuberância da natureza do lugar instalou o jardim, que em 11 de outubro do mesmo ano passou a ser chamado de Real Horto, e suas primeiras plantas chegaram aqui vindas das ilhas Maurício, do Jardim La Pamplemousse, por Luiz de Abreu Vieira e Silva, que as ofereceu a D. João. Entre elas, estava a Palma Mater.

Hoje, em pleno ano de 2013, apesar dos muitos percalços ocorridos durante a sua trajetória, haja vista alguns embates noticiados pela imprensa recentemente, sobre questões de apropriações e/ou desapropriações de moradores no seu interior ou arredores, o Jardim permanece lá, firme e forte! Ás vezes um pouco mais firme, outras um pouco mais forte, outras nem tanto o mar, nem tanto a terra.

Deixando de lado os entretantos, e indo direto aos finalmentes, a verdade é que, apesar dos muitos pesares, quem visita o Parque, pode ser tomado por sentimentos de tranquilidade, de bem-estar, de descanso e grande contemplação. Pode apreciar a paisagem, que poderá despertar emoções agradáveis. Não se deve perder também a oportunidade de se observar plantas e animais, ouvir o murmúrio das águas que descem das montanhas e suavemente são encaminhadas por canais e cascatas.

Há de se levar em conta, e aproveitar também, o momento em que vivemos de farta contemplação ecológica, muito embora, a questão seja tratada num âmbito muito mais político, que de fato. Não é de ser surpreender a afirmação de Roquette-Pinto (1933) onde afirmou que, “o frei recebeu um parque de diversões, deixou um horto científico” (Frei Leandro do Santíssimo Sacramento, 1778-1829).

Recentemente, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro, teve como objetivo a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Rio+20, assim conhecida, porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. Entretanto, segundo algumas avaliações, não alcançou os seus objetivos.

Blá-blá-blás expostos, para compensá-los, que tal sentar á sombra de uma árvore e apreciar nosso álbum de fotos. São belas imagens do monumento ao Frei Leandro entre outras… Depois vá lá! Esta é uma possibilidade histórica. Mas há outras possibilidades: como o lazer, o entretenimento, o bem estar e a cultura ecológica em toda sua plenitude. Fato é que O Jardim Botânico tem papel relevante tanto em pesquisas, como na conservação de espécies e no intercâmbio de material vegetal.

Aberto à visitação pública após 1822, o Jardim teve muitos visitantes ilustres: entre eles: Einstein, a Rainha Elisabeth II do Reino Unido e muitos outros. Agora só falta você!

O arboreto científico (parque) está aberto aos visitantes de segunda a domingo, durante todos os dias do ano, excetuando-se 25 de dezembro, 1 de janeiro e momentos específicos de horários adotados pela Presidência do Instituto. O horário normal de visitação é das 8h às 17h, com prorrogação de uma hora para o fechamento das bilheterias no período de horário de verão. Para mais informações, ligue para o Centro de Visitantes – Telefone: +55 (21) 3874-1808 / 3874-1214 ou acesse: http://www.jbrj.gov.br/arboreto/index.htm

Planta que come inseto

O Jardim Botânico acaba de ganhar um lote de 251 plantas carnívoras. São 32 variedades, algumas inéditas no parque, como a Drosera madagascariensis, a Stylidium debire e a Sarracenia psittaceina. Uma parte do lote será exposta ao público na estuafa das insetívoras, enquanto outra parte ficará abrigada no Horto Florestal, em sistema de rodízio.

O aleitamento materno e seus benefícios

Aleitamento materno

Aleitamento materno

 

Por Jota Junior

Segundo especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria, o leite materno é um alimento completo para o bebê, pois protege contra infecções, alergias, está sempre pronto e na temperatura certa para ser usado, é bom para a dentição e a fala, contribui para o desenvolvimento infantil e ainda é acrescido, pela mãe, de uma boa dose de amor e carinho. A amamentação deve ser oferecida durante os primeiros seis meses de vida. Após esse tempo, continuar amamentando até os dois anos de idade ou mais, mas introduzindo também os alimentos da família. Muito mais do que uma recomendação é um direito do bebê.

Ato da amamentação fortalece laços afetivos entre mãe e filho.

São muitas as vantagens proporcionadas pela amamentação ao bebê e também à própria mãe: os olhos nos olhos e o contato contínuo entre mãe e filho fortalecem os laços afetivos, e o envolvimento do pai e familiares favorece o prolongamento da amamentação, além de o leite ser limpo, estar sempre pronto e quentinho. Preste atenção ao que diz a jovem mãe Marta de Souza, de 22 anos, moradora do bairro de Acari, mãe de Felipe, de apenas cinco meses: “Eu tinha grande resistência com relação a amamentação, por medo que meus seios ficassem muito grandes e caídos, mas depois de receber orientação dada pelos especialistas do Hospital da Mulher Heloneida Studart, vejo que não é nada disso, então, amamento meu filho a hora que ele quer, e ainda aproveito para curti-lo, namorá-lo e amá-lo ainda mais, nos meus braços”. “Para mim é um momento maravilhoso, entre eu e minha cria, me sinto em perfeita sintonia”, conclui.

Leite fraco é mito

De acordo com a pediatra Lúcia Rolim, para derrubar o mito do leite fraco, as mães devem ficar atentas e confiantes no seu leite. “Com técnicas, ajuda e apoio da família e de profissionais de saúde, essa mulher poderá amamentar plenamente o seu bebê até o sexto mês, conforme orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS)”, afirma. Quando o bebê suga adequadamente, a mãe produz dois tipos de substância: Prolactina (hormônio produzido pela hipófise, o qual provoca a lactação), que faz os peitos produzirem o leite, e Ocitocina (hormônio produzido pela hipófise, que favorece as contrações do útero no momento do parto), que libera o leite e faz o útero se contrair, diminuindo o sangramento. Portanto, o bebê deve ser colocado no peito logo após o nascimento, ainda na sala de parto. Apesar de pouco difundido, a amamentação é também um método natural de planejamento familiar, pois constitui um ótimo meio de evitar uma nova gravidez. Isto se consegue quando três condições ocorrem: a mãe ainda não menstruou após o parto, o bebê tem menos de seis meses e a amamentação é exclusiva durante o dia e também durante a noite. Até o sexto mês, dar somente o peito. O bebê deve mamar sempre que quiser, inclusive durante a madrugada. Desta maneira, o corpo da mulher continua produzindo quantidade suficiente de hormônios que ajudam a evitar filhos. Amamentar logo que o bebê nasce faz o útero voltar mais rápido ao tamanho normal, e a diminuição do sangramento previne a anemia materna, reduz o peso mais rapidamente após o parto, reduz o risco de diabetes, reduz o risco de câncer de mama e de ovário. Dona Dinalva dos Santos, 42 anos, moradora do bairro de Coelho da Rocha, mãe de quatro filhos, sendo eles: Lucas, de 12 anos; Pedro, de oito; Lúcia, de cinco; e o caçula João Miguel, dois meses, diz: “meus filhos sempre foram amamentados com leite do peito, e ás vezes, até por mais de dois anos, como é o caso da Lúcia que mamou até quase três. O João está indo pelo mesmo caminho, mama várias vezes ao dia e á noite, parece um bezerrinho”. “Seguindo essa prática, meus filhos estão crescendo dispostos e saudáveis”, acrescenta.

Serviços:

Hospital da Mulher Heloneida Studart(21)2651.9600

Banco de leite humano – Se a mãe tiver excesso de leite, pode doá-lo a um Banco de Leite Humano e ajudar outros bebês que necessitam. Informe-se no site http://www.redeblh.fiocruz.br ou, se preferir, procure uma unidade de saúde.

Disque amamentação – Funcionamento de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 16h, pelo telefone: (21) 9981.5866

ONG Amigas do Peito – Há 30 anos a ONG Amigas do Peito incentiva o aleitamento materno. O grupo já atendeu mais de 180 mil famílias através de seus grupos de apoio, pela Internet (www.amigasdopeito.org.br) ou pelo disque-amamentação (21) 2285-7779.